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por André Conti

Perfil O jornalista André Conti é editor de quadrinhos da Companhia das Letras e colunista da Folha

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Enfim, Diablo III

Por André Conti
28/05/12 04:42

Para a coluna de hoje no TEC, eu pretendia resenhar “Diablo 3”, mas acabei só reclamando da trava que exige conexão constante à Blizzard e fiquei sem espaço. Acho que o texto deu a impressão de que não gostei do jogo, mas na verdade me surpreendi com o quanto ele foi refinado desde o beta (que eu já tinha achado bom).

Talvez refinado seja a melhor maneira de descrever “Diablo 3”. É um jogo quase sem gorduras, uma versão polida ao infinito da mecânica que tornava seus antecessores tão viciantes. Em poucos minutos de partida, tudo faz sentido: a busca pelo próximo item, a venda do butim maravilhoso, só mais dez calabouços antes de dormir. É quase constrangedor que a única exigência seja clicar, em graus variados de exaltação.

Mas “Diablo 3” é exatamente o que eu esperava. A customização de personagens, que parecia ter sido simplificada demais, é bastante flexível e intuitiva. Os cenários podem ser destruídos, as animações são detalhadas ao extremo e os corpos espirram tesouros, uma pompa visual que não cansa nunca. No início, achei que a palheta do jogo tinha se aproximado demais de “World of Warcraft”, com sua estética TV Globinho. Mas ele é sombrio o suficiente para não envergonhar a série.

 

Talvez o grande problema de “Diablo 3” seja oferecer exatamente (e apenas) o que se espera dele. Não há nenhum desvio da fórmula ou ideia nova. Para um jogo que ajudou a redefinir um gênero, também não há nada de muito original aqui. Entendo que ninguém queira a reinvenção da roda. A série funciona porque adere de maneira fiel e feroz à raiz. Mas, a dois terços da campanha principal, achei tudo meio previsível. “Diablo 3” definitivamente não foi feito para surpreender ninguém.

Mesmo na mecânica, que a longo prazo é o que vai importar, nenhum risco foi tomado. Jogos como “Torchlight”, por exemplo, inovaram em coisas simples, feito controle de câmera e inventário mais funcional, ideias que poderiam ter sido incorporadas (e refinadas) aqui.

Ainda assim, não tenho dúvida que os servidores continuarão apinhados por anos a fio. Há algo estranhamente cativante em “Diablo 3”, uma simplicidade enganosa que prende nos minutos iniciais. Mesmo que não traga nenhum avanço inesperado, é o que se esperava.

 

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Comentários

  1. Pedro comentou em 30/05/12 at 4:41 pm

    Marcelo,
    O sistema de censura aos palavrões pode ser desativado, através do menu opções.

  2. Leonardo comentou em 29/05/12 at 6:47 pm

    Bom, fui jogador super, hiper viciado de Diablo 2 … …. e realmente não gostei muito do Diablo 3 .. já estou no lvl 32 com barbaro em apenas 4 dias … a principal diferença, é na movimentação .. o boneco parece q ta meio preso, corre devagar em camera lenta, algo assim, vcs perceberam isso ? agora, o que eu gostei, foram dos efeitos de Física, e os locais daonde o monstros surgem, sobem/escalam paredes, chegando voando em diagonal, existem monstros gigantescos, e os efeitos estão ótimos.

    outra coisa q eu realmente ODIEI, foi o caminho padrão a ser seguido no jogo, ser tao CONDICIONADO vc tem q fazer aquilo exatamente, me senti dentro de uma camisa de força, no D2 … tbm existia isso claro… mas vc tinha mais liberdade … e o investimento dos skils que sumiram, vai investindo sozinho.

    Bom eu poderia escrever com calma dezenas de textos mais específicos sobre o Diablo 3 … gosto de escrever e simpatizo muito com o jogo.

    abraço.

    • Johann Doeler comentou em 30/05/12 at 7:32 pm

      Leonardo,

      Leia um artigo na PCGamer (Inglês) que ensina como escolher o desenvolvimento do seu avatar)

      http://www.pcgamer.com/2012/05/15/default-is-for-suckers-how-to-unlock-full-skill-tree-customization-in-diablo-3/

      []s,
      Johann Doeler

  3. Raphael Ferreira comentou em 29/05/12 at 10:57 am

    Jogo Diablo 3 a alguns dias com meu arcanista (lv 25), digo que o jogo superou em tudo o que eu esperava de um game voltado ao Brasil com as traduçoes e etc… Como foi falado anteriormente sobre o problemas de ter que conectar para jogar no single player, acho isso algo problematico em base que a internet no brasil nao e boa o sulficiente para ter uma estabilidade em todos os locais em que esta jogando ou conectado, a blizzard poderia pensar em outro jeito para combater pirataria que nao fosse este metodo ate agora, do resto gostei do jogo e estou jogando ^^

  4. Marcelo Guimarães comentou em 29/05/12 at 9:52 am

    É um jogo muito bom e viciante, mas há uma coisa estranha que merece ser investigada mais a fundo por vcs da FOLHA.
    No sistema de “chat” interno do jogo há um bloqueador automático de palavrões. Por exemplo, se vc digita “merda” sairá algo como “$%&*@”. É algo interessande para evitar ofensas dentro do jogo, mas o curioso é que “preto” tb é palavrão! Duvida? Teste e veja, digite “preto” e veja o que sairá. Serão caracteres indicando que é um palavrão.
    Estranho, heim!? Preto é uma cor, e se a Blizzard suprimiu essa palavra para que um não chame outro de “preto”, isto é racismo!
    Não testei outras palavras como nordestino, baiano, homosexual, etc , que são palavras q tb são usadas por pessoas preconceituosas para ofender outras, mas acho q vale a pena uma conferida aqui pelo BLOG e pela FOLHA.

    Att.
    Marcelo Guimarães

  5. Marquito comentou em 29/05/12 at 9:40 am

    E a limitação de obrigatoriamente estar conectado mesmo quando for jogar single player? Isso chega a ser um problema?

    • Rafaela Borges comentou em 29/05/12 at 10:45 am

      Não tenho mais ouvido ou lido reclamações a respeito. No meu caso, em horário de pico, vez ou outra acompanho pequenas instabilidades e laga um pouco.

      • Johann Doeler comentou em 30/05/12 at 9:11 am

        Caro Marquito,

        Muuuito interessante é você estar quase derrotando um boss e …

        Ontem à noite, resolveram reinicializar os servidores 🙁

        Espero ter respondido o quanto estou odiando este DRM, pois tenho jogado Single Player …

        []s,
        Johann Doeler

  6. Bruno Piazera Zacchi comentou em 29/05/12 at 8:12 am

    Acabei de ler o artigo na Folha e agora li aqui no seu Blog a “retratação”.
    Também tenho essa relação de amor e ódio, digamos assim.
    Mas explicou muito bem os prós e contras.
    Acho que acima de tudo, os jogadores (hardcore) de Diablo 1 e 2 ficariam extremamente descontentes se a mudança fosse muito grande. Pode ter certeza de uma coisa: a Blizzard não dá ponto sem nó, as expansões são inevitáveis, e trarão mais mudanças que o jogo em si.
    Agora fiquei com vontade de voltar a jogar com meu Arcanista nível 23 – quer adicionar o real ID e jogar junto?
    Abraço André.

  7. Joilson comentou em 28/05/12 at 8:17 pm

    Cara, acho que o maior erro da Blizzard foi esse sistema anti-pirataria.
    Ter que estar logado para jogar na campanha individual ? péra lá, moro em Salvador e vou te dizer uma coisa, você não iria gostar nada de depender das conexões que temos…( este jogo não foi feito para ser jogado por todos).
    Eles poderiam fazer o mesmo que a Ubisoft fez na série Assassins Creed (apesar de não ter funcionado da maneira que eles esperavam).

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