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por André Conti

Perfil O jornalista André Conti é editor de quadrinhos da Companhia das Letras e colunista da Folha

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Mais um ano sem Beyond Good and Evil

Por André Conti
10/05/12 02:27

Até quando, Pey'j?

Enfim, alguma notícia sobre “Beyond Good and Evil 2”. Michel Ancel, criador do original, disse a uma rádio que, conforme era temido, o jogo só ficará pronto na próxima geração de consoles. Infelizmente, faz sentido. Se a ideia é concluir a trilogia planejada lá em 2003, não há porque investir em consoles que estão com os dias contados e cuja tecnologia já ficou para trás.

O primeiro “Beyond Good and Evil” é um jogo estupendo. Um desses raros casos em que todos os elementos — trama, estética, mecânica, personagens, controles — funcionam em conjunção extrema, como extensões uns dos outros. Homenagem declarada à Zelda, ele se aproveita dos mecanismos centrais da série da Nintendo para expandi-la com personalidade própria, tirando dali uma experiência inteiramente nova no gênero.

A começar pela protagonista Jade, uma repórter que acaba se envolvendo na conspiração gigantesca que move a história. Ainda é difícil encontrar personagens femininas bem escritas e não estereotipadas em jogos, e Jade é certamente a mais sensacional delas. Todo o elenco é bom, aliás. Pey’j, o porco das fotos e o meu favorito, é a mais pura personificação do Tio Preocupado. Difícil não se deixar levar pela relação dos dois.

"Beyond Good and Evil HD", remake lançado em 2011.

Na superfície, “Beyond Good and Evil” funciona mesmo como Zelda: um cenário inicialmente restrito, que vai se expandindo conforme o jogador adquire certos itens e avança na trama. Até a ação é parecida. Mas há dezenas de detalhes que separam os dois, sobretudo a câmera fotográfica que Jade carrega consigo. Uma de suas tarefas é catalogar a fauna de Hillys, a serviço do museu de ciências. Quanto mais raro o animal, mais ela recebe e mais pode gastar nos veículos, em melhoras etc. O que seria uma tarefa abominável de colecionismo acéfalo acaba se tornando uma das partes mais divertidas de “Beyond Good and Evil”, ao criar uma relação única entre jogador e mundo de jogo. Impossível dizer quantas horas passei revirando o mapa atrás de algum animal perdido. E que satisfação imensa era encontrá-los.

Não me importo de esperar um pouco mais pela sequência, contanto que seja boa. Se o parâmetro for o último jogo de Michel Ancel, o excelente “Rayman Origins”, tudo sairá conforme o esperado. Por enquanto, a única imagem que soltaram foi essa (a que abre o post é de 2008):

Para quem não jogou o original, uma versão em HD de “Beyond Good and Evil” está disponível nas lojas online do PS3 e do XBox 360. Nos PCs, está à venda pelo Steam.

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Comentários

  1. Pedro comentou em 14/05/12 at 9:57 pm

    André, sei que vc já falou sobre o beta do Diablo 3, mas será que rola de comentar o jogo, que estréia na madrugada de 14/15?

  2. Paulo comentou em 14/05/12 at 8:23 pm

    Interessante. Vou ver se consigo uma cópia na Live.
    Parece realmente muito bom…
    seguindo sua dica de outro post, coloquei minhas mãos no Xenoblade Chronicles…esse jogo tá virando raridade…tá ficando bem chato de conseguir ele. Nas lojas de fora, quase todas estão sem este título no estoque.

  3. Monjolo, O Doutrinador comentou em 10/05/12 at 2:27 pm

    BG&E é o melhor Zelda.

    • André Conti comentou em 10/05/12 at 2:36 pm

      Sem colecionismo acéfalo? JAMAIS.

      • Monjolo, O Doutrinador comentou em 16/05/12 at 10:27 am

        Dá pra colecionar FOTINHOS.

        • Vinicius comentou em 21/05/12 at 8:12 am

          No jogo Zelda windwaker do game cube o Link tbm carregava uma câmera (chamada de PictBox) onde podia tirar fotos de inimigos e pessoas e com elas encomendar estatuetas colecionáveis… pena que completar a coleção exigia o Tingle Tuner, ou seja, um GBA conectado numa das tomadas do GC… uma das fotos só era possivel bater com o acessório conectado..l.

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