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por André Conti

Perfil O jornalista André Conti é editor de quadrinhos da Companhia das Letras e colunista da Folha

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Melhores RPGs --- Parte 5

Por André Conti
23/04/12 19:54

Mother 3 (Game Boy Advance, Nintendo/ HAL Laboratories, 2006)

 

O RPG é um gênero que tende ao grandioso. O protagonista de um RPG lida com questões de ordem mundial, no mínimo. O que não o exclui de eventualmente salvar galáxias, universos e o próprio contínuo espaço-tempo. “Mother 3” não deixa de ter um tom épico. Há uma “grande” questão sendo tratada e, de longe, parece mesmo um RPG tradicional: combate por turnos, evolução de personagens, poderes, equipamentos, a tralha toda. Há até algumas variações, como um sistema em que o jogador acompanha o ritmo da música nos botões durante as lutas. Nada disso importa. Por trás do visual meio infantil e do jeitão de Apenas Outro RPG Japonês, se esconde um dos jogos mais comoventes (e estranhos) que já vi, em qualquer gênero e sistema. Uma saga familiar ambiciosa, no sentido literário da coisa. Uma crítica sofisticada e inteligente ao consumismo desenfreado. Um misto de homenagem e sátira às convenções do RPG e dos jogos em geral. Não sei bem definir “Mother 3”, o que deve ter sido um dos objetivos dos criadores. O que sei é que, entre as dezenas de personagens a que somos apresentados todos os anos, Lucas, Flint, Kumatora, Duster, Boney e Salsa têm algo de único e indefinível. Oquei, dizer que um personagem é “único e indefinível” é tão genérico quanto dizer que um jogo é “emocionante”. Todavia, tente chegar ao fim e não se emocionar.

E tem o meu vilão favorito:


“Mother 3” nunca foi lançado nos Estados Unidos, embora seja a sequência direta de “Earthbound”, do Super Nintendo. Originalmente, era um jogo do Nintendo 64 que acabou cancelado no meio do caminho. Foi quando os criadores resolveram migrá-lo para o Game Boy Advance. Tempos atrás, um grupo fez uma tradução para o inglês que pode ser aplicada na ROM e jogada num emulador de GBA. Há também uma versão em português a caminho. Não faça nada que possa colocá-lo atrás das grades, ok? Ok.

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Comentários

  1. Paulo comentou em 27/04/12 at 10:54 am

    Earthbound (Mother 2) do Super Nintendo também é ótimo e super surreal. Pena que a Nintendo nunca lançou nem o Mother 1 nem o Mother 3 nos Estados Unidos. Enquanto isso, os japoneses receberam Mother 1 + 2 e Mother 3, ambos para Game Boy Advance.

  2. Guilherme Braga comentou em 25/04/12 at 1:04 am

    Graças a vc, retomei o jogo de onde parei. Mas ainda prefiro o Earthbound. Melhor frase de Mother 3, algo como: “Tenho uma notícia boa e uma ruim pra te dar: a boa que eu encontrei o dente do Tiranossauro e ele dará uma boa espada. A ruim, é que este dente estava cravado no coração da sua mulher”!!

    • André Conti comentou em 25/04/12 at 7:31 pm

      Maior momento do RPG em geral, ouso dizer. Quase MORRI quando joguei pela primeira vez, há uns três anos, sob ordens de Monjolo, o Doutrinador.

  3. Monjolo, O Doutrinador comentou em 24/04/12 at 11:51 am

    Melhor JRPG de todos os tempos, sem competição.

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