Colecionando jogos
19/04/12 11:52Tenho uma coleção modesta de jogos. Alguns consoles, umas tantas fitas, mas muito se foi com o tempo. Perdi os cartuchos originais do NES (ainda que tenha guardado os dois Zeldas), quase tudo do Super Nintendo, uns portáteis, enfim. Migrar para um console novo em geral envolvia usar o antigo no escambo, então guardei menos coisas do que devia. Não gosto nem de pensar nisso. Fiz até um texto a respeito (aqui, para assinantes).
Como todo mundo que gosta de videogames velhos, tenho tremores quando assisto a esses vídeos da Super Potato, em Tóquio. Trata-se da maior loja de retro gaming do mundo, um pequeno paraíso de consoles esquecidos, cartuchos mitológicos e caixas multicoloridas. Tente não sofrer:
Todavia, o que mais me impressiona são os colecionadores particulares. Quanta dedicação (e dinheiro) para juntar literalmente milhares de jogos, centenas de consoles e ainda todo o tipo de badulaque possível: brinquedos, pôsteres, displays etc. Claro que esse colecionismo acaba extrapolando o próprio gosto por jogos. É o sujeito que tem doze Sega Genesis, com mínimas variações na cor da caixa. Ou que mantém os cartuchos lacrados. Ainda assim, há algo de admirável nesses museus pessoais, uma meticulosidade que em geral associamos apenas ao comportamento compulsivo, mas que garante a sobrevivência de décadas de história digital.
É o caso desse sujeito, que tem praticamente todos os jogos de todos os consoles já lançados, até o primeiro Playstation (e um ventilador de teto da Nintendo):
Ou desse outro, que demora mais de quarenta minutos para apresentar sua coleção:
Há dezenas de vídeos assim no YouTube. E o que é mais importante: a grande maioria desses jogos está disponível eletronicamente para quem souber procurar. O arquivismo digital, parte importante do ÉTHOS MICREIRO (desculpas gerais), garante que os jogos sobrevivam a leis arcaicas de copyright e possam ser aproveitados por quem não tem os tubos para investir numa coleção assim. Os que, como eu, gostam de jogar e não de ficar apenas olhando para uma fileira de caixas, podem encontrar praticamente tudo online. O que não me eximiu de entrar no Ebay atrás daquela cópia de “Super Metroid” que perdi há tantos anos.
Tbm coleciono em formato digital, gigas e mais gigas de roms e isos… não consigo parar !!! e nem jogar 1/4 desses jogos.
Terei que vivem mais de 200 anos !!!!!
hahahaha
Realmente eu com a minha pequena coleçao antiga de jogos, muitos dele referentes ao Spectrum 48k, não tenho palavras para descrever a dimensão destas coleçoes.
Sobre Diablo III: Caro André, Após jogar 8 horas da nova versão, estou, infelizmente, decepcionado … Fizeram uma versão CONSOLE do jogo. Tiraram a ‘Skill Tree’ 🙁 Seu personagem sobre de nível e AUTOMATICAMENTE escolhem onde aplicar Health, Dexterity, … Ou seja, quem jogava um RPG, agora tem um jogo de ação 🙁 Gastei três horas tentando conexão com o servidor das Américas, até começar a jogar. Pena … Queria apenas uma versão atualizada e não uma ‘dumbificação’ do jogo. Vida flutuando sobre as carcaças dos monstros: vira e mexe, desperdicei-as ao atacar outros monstros e depois faltou-me vida. Há bugs com o lag, fazendo monstros pularem de um ponto a outro, e você morrendo 😉 Um bug chato com o lag foi meu personagem não receber outro comandos e correr em direção aos monstros … []s…
Duvido que a parte “técnica” não seja resolvida até o lançamento, mas as críticas que li vão nessa linha. Um amigo achou colorido demais, por exemplo, com a “palheta teletubbies”.
Não tive problema com lag quando fiz o download parcial, o jogo estava considerado como “playable” foi horrendo, mas quando completei o download joguei sem problema algum, sem lag ou qualquer outra instabilidade do servidor.
O jogo está sensacional, não está colorido como dizem, o aspecto sombrio se manteve.
Quanto aos status, infelizmente está automatizado.
Parabéns, André.
Mantenha o excelente trabalho. Com certeza a melhor seção da Folha.
Opa, obregado.
E tinha uma pequena coleção de ROMs de SNES, Mega Drive e arcade (CPS2, da Capcom), mas depois que lançaram o PS1, nunca mais voltei a jogá-los (exceto um ou outro jogo, como Shinning Force, para fazer um revival).
Eu coleciono no formato digital. Mas não jogo muitos títulos. Engraçado como tenho prazer em colecionar.
André, onde eu acho o super pitfall original??
Esse foi o jogo da minha vida durante muito tempo e mexe demais com minha memória emotiva.
Um abraço!