Melhores RPGs — Parte 1
22/03/12 13:43Fiquei pensando aqui em como fazer uma lista dos dez melhores RPGs, mas no fim achei que seria impossível. Ao contrário do adventure, o RPG é um gênero muito mais livre — há jogos de ação, por turnos, de estratégia —, e fica difícil não cometer injustiças sem ser obrigado a recorrer a dezenas de critérios duvidosos. De modo que farei um jogo por vez, em comentários não muito extensos (como na série dos adventures), assim consigo manter a frequência.
O único critério é falar apenas de jogos para PCs. Alguns deles estão disponíveis para consoles, mas, se fosse incluir RPGs do Super Nintendo e do Playstation 2, por exemplo, precisaria de uns dois anos. Depois dessa, faço uma série só para eles. Bom, vamos lá.
Darklands (1992, Microprose)
Um grande mundo aberto, progressão não-linear, dezenas de side quests e uma missão principal que pode ser feita no ritmo do jogador. Antes de “Elder Scrolls”, houve “Darklands”. Todavia, para além da pompa técnica, o grande mérito deste RPG, pelo menos pra mim, foi incorporar elementos de fantasia a um mundo historicamente acurado. “Darklands” se passa na Europa do século XV, mais especificamente no Sacro Império Romano-Germânico. Conforme viaja pelas cidades (todas com os nomes corretos para a época), o jogador vai criando uma reputação que o acompanhará por anos. Literalmente: em “Darklands”, seu personagem envelhece, se tornando mais fraco (e mais sabido) conforme o tempo passa. O combate, em tempo real, leva em conta não só suas habilidades, mas o material das armas e uma porção de outros fatores. Depois de algumas tantas horas, fica repetitivo, mas, se você gosta de RPGs longos e cheios de texto, não perca.
Ninguém vai morrer se você baixar “Darklands” no Abandonia. Precisa do DOSBox.
Se, em rpg, não falar da “Black Isle”, com Fallout I e II, e Baldur’s Gate, vou achar que você não sabe de nada.
Vai ter que rolar Silver aí no meio! =D
nesse ritmo essa lista acaba no fim do ano
esse blog é sensacional, ele e o do barcinski salvam algumas coisas pavorosas que a folha tem como a coluna do coutinho e do dimenstein. parabéns!!! e uma pena ser só RPGs pra PC, vai tirar o melhor de todos os tempos, que é o chrono trigger!
Ahhhh, Gus aí vou ter que discordar de vc. O melhor de todos os tempos é o FFVI, e digo isso, pq acabei de terminá-lo novamente! Personagens incríveis, história sensacional, a música maravilhosa do Nobuo Uematsu. Tá certo que Chrono tb tem tudo isso, por isso está em segundo lugar, ali bem pertinho hehe.
Dito isso, concordo que os melhores RPGs são os de consoles, especialmente os do Snes e do PS1.
Quem jogou o FFVI, sabe q o VII é uma bosta. Aliás, todos os rpgs do PS1 são superestimados.
“Uma bosta” é exagero né hehe, mas eu ainda sou muito mais o VI. Mesmo assim, tinham uns jogos bons no ps1 além do ffvii, tipo ff tactics e xenogears, que tem histórias muito boas. Nesse momento mesmo, estou rejogando ffix, que bem interessante, meio que pagando tributo aos clássicos.
ps: tb sou muito mais o Kefka que o Sephiroth.
FFVII tem uma puta história sem pé nem cabeça, mal escrita mesmo. Aquela mina morre do nada naquela história e o pessoal fica pagando pau, como se tivesse sido um puta clímax… Clímax zero! O IX eu preciso voltar a jogar tb, era bem bonito, mas abaixo dos SNES tb.
Vc pegou pesado, né Guilherme? FFVII é, de longe, um dos melhores jogos da franquia (senão o melhor). E falar que os RPGs de PS1 são superestimados é no mínimo leviano. Jogue Alundra 1 (o RPG mais difícil já feito para o console) ou Xenogears, e depois me fala o que vc achou.
ahh, ainda prefiro o chrono trigger, mas de fato estão pau a pau! duas obras primas. e concordo que o FFVI deixa o FFVII no chinelo!
Parece ser bacana. Estou ansioso para ver os outros. 🙂
Gosto muito do seu blog, mas acho que você foca demais nos jogos para PC. Pode ser pura impressão minha, mas a maioria dos meus conhecidos joga videogames, não computadores. Acho que as pessoas gostariam mais de ler sobre consoles.
Mais um que eu não conhecia… Esperar passar a lista inteira pra ver qual vai ser o primeiro a ser jogado.